O perito Robson Félix só foi submetido ao teste do etilômetro cerca de 12 horas após o acidente que deixou morto o motoboy Orlando Pereira, de 38 anos. Robson conduzia seu carro pela contramão quando atingiu a motocicleta de Orlando. Na manhã desta terça-feira (19), o delegado Everaldo Medeiros, descartou pedir a prisão do policial civil por “não ter motivos”.
“Caberia um mandado de prisão se houvesse os requisitos. Ele tem residência fixa, é servidor público, em momento algum está se evadindo de qualquer chamamento. Não tem motivo para pedir prisão”, explicou o delegado.
O acidente ocorreu na noite do último sábado. Robson Félix fugiu do local e não prestou socorro à vítima.
No dia seguinte ele se apresentou na delegacia, prestou depoimento, pagou fiança e foi liberado.
Já o motoboy foi socorrido para o Hospital de Emergência de Trauma, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos e faleceu hoje.
A superintendente da Polícia Civil, Sileide Azevedo, explicou que em paralelo ocorre um inquérito administrativo, com instauração de boletim interno e Robson Félix foi exonerado da função comissionada que exercia.
