O Carnaval de Olinda foi o palco de encontros de figuras do poder decisório do PT, a exemplo dos deputados Lindbergh Farias e a deputada Gleisi Hoffman, ela presidenta nacional da legenda, com expoentes não menos graduados do PC do B, a exemplo da ministra Luciana Santos.
De lá gestaram-se deliberações que impactam e impactarão na formatação de chapas que disputarão as prefeituras de João Pessoa e Campina Grande.
Articulações que têm no chamado bloco do Centrão uma participação ativa, determinaram o cenário da capital. O caso de Jampa, no entanto, deveria ser pedagógico para Campina Grande, onde uma indefinição incompreensível e incompreendida ainda reina no campo das esquerdas.
Por que então, tanto a Federação Brasil Esperança (PT, PCdo B e PV) como o próprio Fórum Pro-Campina não deixam de fingimento e logo chancelam o nome do deputado estadual Inácio Falcão (PCdoB) como o candidato das oposições na Rainha da Borborema?
Aliás, também das areias de Olinda surgiram os cenários de Campina Grande para tão logo: o inevitável apoio em massa dos partidos de centro esquerda ao nome de Inácio.
É apenas uma questão de tempo…e de lógica.
Mas onde está a lógica?
Respondendo, está no fato de que a dinâmica das composições partidárias em nível nacional tirou do páreo, em JP, um projeto de indiscutível musculatura, na pessoa de Luciano Cartaxo, que detinha os seus 16% da preferência do eleitorado. Lá, porém, a manobra partidária visou fortalecer a reeleição do prefeito Cícero.
E em Campina?
Bom, aqui a lógica está sendo atropelada, pois pretende-se rifar os 16% de Inácio, em favor de quem?O segundo nome dentro da federação detém míseros 0,2%, de acordo com as últimas pesquisas.
Por isso, no bloco oposicionista a Bruno Cunha Lima, o candidato será Inácio Falcão, ou não será ninguém, em nome do tempo…e dá lógica.
Já é.
