Em cada esquina da Borborema é possível ver um punhado de campinenses velando – sem grande pesar, é verdade – a morte quase já anunciada e precoce da carreira política do prefeito Bruno Cunha Lima.
O que a maioria não sabia é que essa foi uma morte matada. E a mão que bateu o prego nesse ataúde é a do senador Veneziano Vital, que nem ficou para o velório.
Da Rússia, para onde foi justamente na hora da tragédia anunciada, Veneziano sequer tenta conter os danos da pataquada que orientou Bruno a colocar em ação.
A ideia até parecia razoável sob a perspectiva política: Desalojar a tropa romerista, danificando o espólio do ex-prefeito que causa tanta saudade nos campinenses.
A execução, porém, não poderia ter sido pior: mais de 8 mil desempregados, sem seus salários pelo mês trabalhado, potencializando o desastre da ideia dada a Bruno Cunha Lima, que começa a terminar antes do fim.