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Vanusa Medeiros atrapalha atendimento de criança autista em Sossego

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Maria Joselma Pereira de Souza Lima e Manoel Messias dos Santos residem em Sossego e são os pais de uma criança portadora do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

 

Nesta semana, a esposa de Messias procurou o vereador Renan e denunciou uma série de abusos cometidos pela administração de Sossego contra seu filho.

 

O parlamentar discutiu brevemente o problema durante a sessão de segunda-feira, 04 de março, na Câmara Municipal.

 

“Infelizmente a gestão vem massacrando a mãe desse menino”.

 

As denúncias feitas ao parlamentar por Joselma de Messias, como é conhecida, ofendem a dignidade de qualquer pessoa honesta do município e devem ser motivo de apreciação tanto pelo Ministério Público quanto pelo Poder Judiciário.

 

As denúncias

De acordo com o relato da mãe da criança, a servidora Aldenira de Oliveira Casado, reiteradamente, não entrega os medicamentos que ela procura, com receitas médicas, na farmácia básica do município.

 

No posto de saúde de Sossego, Joselma de Messias chega a esperar quatro horas para receber atendimento, mesmo com a criança sendo também portadora do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o que lhe garante prioridade na rede de saúde.

 

Ela denuncia ainda que não recebe medicamentos para tratamento psiquiátrico, apesar de cumprir todos os requisitos exigidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Em relação a encaminhamentos para médicos especialistas, nunca teve seus pedidos de consultas atendidos pela Secretaria de Saúde.

 

A exceção foi uma consulta com uma gastroenterologista. Mas demorou tanto que, quando a prefeitura autorizou, o filho dela já havia sido atendido numa clínica particular.

 

“É lamentável a situação”, resumiu Renan.

 

Gota d’água

Depois de todo esse sofrimento e da rotina de descaso, no dia 14 de fevereiro, o filho de Joselma apresentou um quadro de infecção urinária, foi atendido no posto de saúde de Sossego e encaminhado para o Hospital Regional de Picuí.

 

Ao entrar no carro para viajar, foi informada pelo motorista que ele não era autorizado a esperar pacientes após a meia-noite.

 

A ordem, segundo o servidor, era da secretária de Saúde, Vanusa Medeiros.

 

Em razão disso, após o atendimento da criança, mãe e filho ficaram sem ter como voltar de Picuí para Sossego.

 

No hospital, Joselma precisou recorrer a uma carona. Para voltar para casa com seu filho doente, depois de um dia exaustivo de correria, ela contou com a sensibilidade de um motorista do município de Baraúna.

 

Por áudio, via WhatsApp, Vanusa Medeiros se defendeu. “Em nenhum momento eu passei essa informação pra o motorista. Ele tá usando de má-fé e usando o meu nome”.

 

Joselma manteve sua versão. “Pois infelizmente foi a informação que o motorista me passou, viu. E foi o que ocorreu”.

 

Apesar disso, não se tem registro de qualquer investigação administrativa para apurar os fatos, o que pode caracterizar o crime de prevaricação.

 

Renan, parabenizou Joselma por seu compromisso com a saúde do filho, por sua capacidade de resistência e por sua determinação para o pleno exercício da cidadania.

 

“Parabéns Joselma, por não abaixar a cabeça diante das dificuldades”.

 

E concluiu sua fala reafirmando seu compromisso com a verdade e com a defesa do interesse público em Sossego. “Eu estou aqui para trazer a verdade e defender o nosso povo, que tanto sofre com essa gestão”.

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