Encurralada, a pré-candidata Corrinha denunciou outros colegas de profissão, afirmando que cerca de oitenta docentes estariam na mesma condição de ilegalidade e, apontou a ex-secretária-adjunta Shirley Menezes Maciel, esposa do presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Eriberto de Souza Maciel de ter implantado a progressão do Mestrado mesmo sem ser reconhecido pelo MEC, no contracheque.
Corrinha garantiu que está dentro da legalidade, tem um parecer da Procuradoria-Geral do Município, que atesta seu mestrado, portanto, atribuiu à calúnia de membros da oposição, suas conquistas profissionais.
A pré-candidata Corrinha Delfino (PP) praticamente confirmou as denúncias feitas pelo ex-deputado Jeová Vieira Campos, que em outra oportunidade levantou a hipótese da secretária ter inflado seu próprio salário com um Diploma de Mestrado inválido. Corrinha se entregou, quando afirmou em alto e bom som que o seu Mestrado estava invalidado e que, os de outros professores também estavam. Não disse em nenhum momento qual a Universidade fez o Mestrado, qual o tema da sua Dissertação, quem foi seu orientador, em que ano iniciou e concluiu.
Informações básicas e essenciais, quando uma pessoa faz um curso desta complexidade.
No entanto, Corrinha em vez de apresentar fatos verídicos, quis tirar o foco da denúncia e jogou a culpa para o Procurador do Município de Cajazeiras, que lhe deu um parecer jurídico favorável do seu Diploma.
o Instituto de Capacitação e Consultoria de São Paulo (ICCONESP), onde Corrinha teria feito o mestrado foi proibida pela justiça de realizar novas matrículas em cursos de pós-graduação strictu senso (mestrado e doutorado).
A decisão judicial ocorreu após ação movida pelo Ministério Público paulista, sob número 5001781-91.2021.4.03.6118, e data do ano de 2021
Veja decisão da Justiça Federal