O Ministério Público do Rio de Janeiro ainda não recebeu a quebra de sigilo telefônico de André Stefanio Dimitriu Alves de Britto, réu por estourar uma bomba caseira no evento de Lula, em julho, no Centro do Rio. O pedido foi feito no dia 16 daquele mês.
A primeira audiência judicial do caso ocorre no dia 12 de setembro. Sem os dados da quebra de sigilo e as imagens das câmeras da CET-Rio, a Justiça não deve manter a prisão de André Stefanio. O processo é sustentado, até agora, pelo relato de testemunhas.
O advogado do réu, José Maria Valle, disse que também espera os dados da quebra de sigilo telefônico para preparar a defesa para a audiência.
Valle já entrou com dois pedidos na Justiça requerendo a liberdade de André Stefanio. O advogado alegou que as testemunhas estão “falando da pessoa errada” e sustenta a versão do réu, de que ele não jogou a bomba no evento do petista.