A candidata ao Senado Pollyanna Dutra (PSB) virou alvo de contraofensiva de um antigo aliado, agora adversário na disputa por uma vaga ao Senado, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT).
A “treta” no campo progressista começou depois que Coutinho teve a candidatura indefederida pelo TRE, há cerca de 10 dias.
Foi quando Pollyanna colou ainda mais imagem dela a Lula e passou a exibir um guia afirmando que na disputa ao Senado havia três bolsonaristas, Efraim Filho (União), Bruno Roberto (PL) e Pastor Sérgio Queiroz (PRTB), de um lado, e do outro, Ricardo Coutinho, inelegível.
Busca passar o recado de que é a única mais à esquerda que pode ser votada. A deputada estadual do PSB disputa o mesmo eleitorado de Coutinho, no mesmo campo, e tenta tirar votos para avançar. Nas pesquisas, Ricardo é o primeiro colocado.
O ataque do adversário veio esta semana com uma peça de campanha ligando Pollyanna ao bolsonarismo. Nesse caso, tentando criar a dúvida sobre seus posicionamentos mais à esquerda.
Para isso, na peça do guia, lembra que Pollyanna é casada com um ex-prefeito bolsonarista, do PL, Barão, e que seus aliados, a senadora Daniella Ribeiro (PSD) e Aguinaldo Ribeiro (PP) dão sustentação ao governo Bolsonaro.
Em resumo, tenta chamar atenção do eleitores mais progressistas para as relações de Pollyanna com políticos mais à direita.
Reação
Depois dos ataques, Pollyanna reagiu na Justiça. Entrou com representação no TRE-PB alegando que a peça do guia tem conteúdo apócrifo, associando a candidata ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e com “ataques” ao marido.
A socialista pede que a propaganda eleitoral irregular seja retirada do ar e que Coutinho seja condenado a perda do dobro de tempo utilizado para a propaganda irregular.
Ao Conversa Política, a equipe de Pollyana afirmou que o vídeo traz informações inverídicas, falsas. Destacou que Barão nunca foi bolsonarista e que votou em Lula a vida inteira e participou da construção petista, em Pombal, ao lado de Pollyanna, inclusive participando de reuniões ao lado de Lula