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Ex-auxiliar de Luciene Gomes é convocado pelo MP para denunciar esquema milionário de corrupção em Bayeux

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O Ministério Público convocou o jornalista e ex-secretário de Comunicação da prefeitura de Bayeux, Wanderly Farias, para uma audiência onde serão apresentadas as provas de um esquema de corrupção milionário na cidade de Bayeux na gestão da prefeita Luciene Gomes. A audiência será no dia 8 de abril.

O jornalista disse que recebeu a primeira denúncia em 2021 através da ex-secretária de Ação Social de Bayeux, Maria da Luz, que teria sido quase que obrigada por Luciene a assinar uma nota fiscal de R$ 70 mil para compra de materiais de construção para a cidade que, segundo Wanderly, nunca foram entregues.

“No ano de 2021, eu recebi uma denúncia. Ela já reeleita prefeita, a então secretaria de Ação Social Maria da Luz, ela me manda uma mensagem dizendo que houve um pagamento de 70 mil reais que não foi entregue o material de construção comprado que era pra fazer um serviços de reparos nos três centros de referencia de assistência social da cidade”, denunciou Wanderly no programa “Ô Paraíba Boa”.

“E aí nas mensagens que estão todos no processo ela diz: ‘Wanderly, Fofinho quase me mata para eu assinar essa nota, eu não queria assinar. Eu assinei contra a minha vontade’. Está tudo documentado”, completou.

O segundo fato denunciado pelo jornalista é o recebimento de R$12 milhões por três empresas fornecedoras de material para a cidade. O detalhe, segundo Wanderly, é que 30% desse valor seria em notas frias. As notas frias são notas fiscais falsas, ou seja, emitidas para burlar o fisco ou para outros fins, sem que o evento relatado na nota fiscal, seja uma venda, prestação de serviços ou outro tipo de operação tenha acontecido de fato.

“O segundo fato é a continuidade desse primeiro. Eu recebi uma denúncia de uma fonte da gestão municipal. Me disseram que estava havendo problema com material de construção. Eu fui investigar e peguei três empresas na cidade de Capim de Mamanguape. Eu fui lá em Capim. Uma das empresas funciona em um terreno e não tem nada construído. Ela tem a documentação, funciona em um terreno. A outra empresa é o Magazine, que fornece coisas pequenas, papel, lápis, é uma loja de fundo de quintal. Essas três empresas juntas receberam R$ 12 milhões”, afirmou.

“A denúncia atual é que 30% desse valor é em nota fria, ou seja, eles fornecem uma parte. Eles fornecem um milhão de reais em produtos e tiram dois milhões em notas. Esse milhão eles tiram somente os impostos e repassam para o esquema”, explicou.

** Politica da Paraiba

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