Após solicitação da defesa, a justiça concedeu o pedido de Habeas Corpus a Breno de Vasconcelos Azevedo, sócio da Fiji Solutions. Breno de Vasconcelos Azevedo e sua esposa Emilene Marília do Nascimento foram presos pela Polícia Federal durante Operação Ilha da Fantasia, ocorrida na manhã de quinta-feira (15), no município de Campina Grande.
O documento assinado pelo Desembargador Federal André Luís Maia nesta segunda-feira (18), decide que o réu seja posto imediatamente em liberdade, mediante a conversão da prisão preventiva na medida cautelar de monitoramento eletrônico (art. 219, IX, do CPP).
Um dos argumentos para o pedido de Habeas Corpus por parte da defesa de Breno é que Os três – BRENO, Emilene e Bueno, estariam sendo investigados pela suposta existência de esquema de “pirâmide financeira”, nos moldes aptos a tipificarem “crime contra o sistema financeiro nacional, diante de tal panorama, a autoridade policial havia representado pela prisão preventiva dos três suspeitos.
“Em face representação policial, o MPF teria analisado pontualmente a situação dos três investigados e arrematado no sentido de ser decretada a prisão preventiva apenas de Bueno, que estaria em local incerto e não sabido, ao passo que, em relação a BRENO (paciente) e Emilene, opinara pela aplicação da medida cautelar de monitoramento eletrônico, a qual entendeu adequada e suficiente”, diz no documento.
Emilene Marilia Lima, diretora executiva da Fiji, que foi presa junto com Breno, foi liberada no outro dia após a Audiência de Custódia.
Veja o documento na íntegra: DECISAO LIMINAR HC BRENO AZEVEDO
