Banco público, a Caixa faz parte da operação de programas federais como o Minha Casa, Minha Vida, o Auxílio Gás e outros benefícios regionais. No último trimestre, a carteira de crédito da instituição superou R$ 1 trilhão. O patrimônio líquido ficou em R$ 121 bilhões.
A operação da Caixa não pode ser comparada ao de um Ministério, até por isso os termos do acordo não estão fechados. Segundo apuração da emissora CNN, o governo Lula concorda em ceder a presidência do banco, mas há impasses em relação às vice-presidências. O petista insiste, por exemplo, em manter a vice de Habitação.
O Centrão na Esplanada
Três partidos do chamado Centrão já comandam pastas na Esplanada desde o início do governo Lula: PSD, União Brasil e MDB.
Dentre eles, quem acumula a maior parte do Orçamento é o MDB, com cerca de R$ 81,7 bilhões. Jader Filho está à frente do Ministério das Cidades (R$ 57,4 bilhões); Renan Filho, dos Transportes (R$ 20,9 bilhões); e Simone Tebet, do Planejamento (R$ 3,3 bilhões).
O PSD aparece na sequência, à frente de pastas que acumulam R$ 19,6 bilhões. Carlos Fávaro comanda a Agricultura (R$ 10,5 bilhões); Alexandre Silveira, Minas e Energia (R$ 8,8 bilhões); e André de Paula, a Pesca (R$ 300 milhões).
Já o União Brasil, que também comanda três pastas, fica com R$ 7,7 bilhões. Waldez Góes está à frente do Desenvolvimento Regional (R$ 5,4 bilhões); Juscelino Filho, Comunicações (R$ 1,9 bilhão); e Celso Sabino, o Turismo (R$ 270 milhões).
Vale destacar que a cifra total de cada pasta não é um reflexo de seu potencial econômico. O Orçamento contém minúcias, como percentuais de despesas vinculadas e discricionárias, além de outras variáveis de natureza política.