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Fórum promovido pela Prefeitura de Campina Grande reúne nesta segunda-feira mais de 300 profissionais de saúde mental

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Para discutir o assédio e outras causas relacionadas ao adoecimento mental no trabalho a Prefeitura de Campina Grande, por meio do Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (Cerest) e em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), realizará nesta segunda-feira, 18, o I Fórum Regional de Saúde Mental e Trabalho. O evento acontecerá no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), das 8h às 17h, com a participação de aproximadamente 300 profissionais das diversas áreas da saúde mental.

O Fórum integra as ações da Campanha “Setembro Amarelo – Ouvir é Acolher”, voltada à Saúde Mental. Com a mensagem “Quem cuida da mente, cuida da vida”, a campanha está voltada à prevenção e o combate aos vários tipos de assédio sofridos no trabalho, entre outras situações, que levam ao adoecimento.

Segundo a coordenadora do Cerest/CG, Anna Karla Souto Maior, na ocasião será lançada a cartilha “Saúde Mental e Trabalho: Riscos e Prevenção”, editada pelo Cerest de Campina Grande, com apoio do MPT. Conforme a gestora do Cerest, além do Fórum, as ações do Setembro Amarelo continuarão até a sexta-feira desta semana em empresas e hospitais locais.

“A campanha alusiva ao Setembro Amarelo é de extrema importância para a saúde mental, entendendo que as doenças mentais são silenciosas e prejudicam as relações profissionais, sociais e familiares, gerando agravos irreparáveis aos trabalhadores. É importante falar sobre o assunto, para que busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha”, enfatiza Anna Karla.

A procuradora-chefe do MPT na Paraíba, Andressa Ribeiro Coutinho, ressalta que os assédios moral, sexual ou eleitoral podem afetar a saúde mental de trabalhadores e trabalhadoras. Ela enfatiza que o assédio pode vir de várias formas, com gritos, xingamentos, expressões depreciativas, práticas reiteradas que afetam mentalmente o trabalhador. Mas, também pode ocorrer com ameaças veladas de demissão e outras formas sutis, como mudar o servidor do setor onde ele está habituado a trabalhar.

“Vivemos numa sociedade adoecida. A pandemia da covid-19 e o teletrabalho agravaram os casos de assédio no trabalho. Precisamos de um meio ambiente de trabalho saudável e feliz para que a pessoa trabalhe com prazer, dando o seu melhor e sendo feliz com a sua atividade profissional”, observou a procuradora.

Palestras

Serão apresentadas durante o Fórum as seguintes palestras: Prevenção e Enfrentamento das Violências e Adoecimentos Mentais no Trabalho; Saúde Mental e Trabalho: Um Olhar Ttransdisciplinar; Saúde, Trabalho e Subjetividade; além de um Painel Expositivo: Rede de Atenção Psicossocial Paraíba.

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