Empresário é preso suspeito de golpe em 400 pessoas com prejuízo de mais de R$ 120 milhões com esquema de pirâmide na Paraíba

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A Polícia Civil prendeu um empresário acusado de estelionato e formação de quadrilha. O suspeito é acusado de aplicar um golpe onde oferecia as vítimas a participação no plantio de tomate, pepino, cogumelos cebola e repolho. As vítimas investiam a partir de até R$ 10 mil e aguardavam a colheita da safra para receber os lucros. No entanto, foi descoberto o esquema de pirâmide financeira. A prisão do acusado ocorreu na manhã desta quarta-feira (7) no município de Lagoa Seca. De acordo com as investigações, a fraude cometida pelo suspeito pode ter causado um prejuízo de mais de R$ 120 milhões nos últimos dois anos.

Os agentes da Polícia Civil cumpriram uma mandado de prisão do suspeito conhecido como Juscélio Lacerda, no sítio de Mineiro, localizado na zona rural de Lagoa Seca. O mandado de prisão foi emitido pela 7ª Vara Criminal de João Pessoa. Segundo a polícia, o suspeito já responde pelos crimes de estelionato e formação de quadrilha. A prisão foi coordenada pelo delegado Elias Rodrigues.

Uma vítima do golpe explicou como caiu no esquema montado pela pirâmide financeira perdeu mais de R$ 30 mil. Morador de João Pessoa, a vítima optou pelo sigilo com medo de represálias, mas explicou como os golpistas agiam. A vítima conheceu o negócio por terceiros, então resolveu aplicar inicialmente R$ 10 mil e depois foi convencida a aumentar o valor para mais de R$ 30 mil. A vítima alega que são mais de 400 vítimas.

“Conheci a empresa através de um amigo que era investidor. Fiz um investimento inicial de R$10 mil e quando comecei a receber os dividendos desse investimento, investi mais R$ 30 mil e daí não recebe mais nada. Foi criado um grupo no whatsapp composto por 411 investidores “, explicou a vítima.

A vítima contou que recebeu a participação dos lucros apenas no primeiro mês. Em seguida, foi suspenso o pagamento alegado pelos golpistas que uma praga atingiu a plantação de tomates que era a cultura com maior produção e maior lucro. Desta forma, os investidores começaram a pressionar a direção da empresa e os responsáveis desapareceram. O empresário preso deve ser encaminhado para Central de Polícia de João Pessoa, onde deve ficar à disposição da justiça. As investigações sobre o caso continuam pela Polícia Civil.

📝ClickPB