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Caso Júlia: mãe afirma não lembrar do momento que matou a filha

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Durante a manhã desta terça-feira (11), foi iniciado o júri popular de Eliane Nunes da Silva, acusada de matar a filha, Júlia Cavalcante, de apenas um ano. O crime ocorreu em 26 de outubro de 2023, no bairro do Novo Geisel, em João Pessoa.

A primeira pessoa a ser ouvida foi Felipe, pai de Júlia. Em depoimento, ele afirmou que Eliane era uma boa mãe, mas ressaltou que ela era possessiva e muito ciumenta. No dia do crime, Felipe teria saído de casa após uma discussão por um pote de sorvete.

Após a discussão, o pai da vítima enviou mensagens rompendo o relacionamento com Eliane, que afirmou ter entrado em surto e esfaqueado a filha dentro do berço. De acordo com as investigações, Júlia foi esfaqueada com 26 facadas e sangrou até morrer.

Durante o depoimento, Eliane afirmou que não se lembrava do momento que matou a filha. Apenas quando estava se dirigindo para a delegacia, ela relata que teve consciência do que aconteceu.

Eliane está sendo julgada por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de meio cruel e com recurso que impossibilitou a defesa da ofendida), o que pode resultar em uma pena de 12 a 30 anos de prisão. A pena ainda pode ser aumentada pelo fato dela ser mãe da vítima e por ter sido um crime cometido contra criança.

O julgamento retornou no início desta tarde, mas não há previsão de quando deve sair a sentença.

O júri está sendo presidido pela juíza Aylzia Fabiana Borges Carrillo. Foram chamadas duas testemunhas de defesa: ex-sogro de Eliane e o pai da ré.

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