test
quarta-feira, 3 / 07 / 2024
20.9 C
Campina Grande
quarta-feira, 3/07/2024
20.9 C
Campina Grande

Procedimento cardiológico inédito no Hospital Metropolitano salva vidas de duas paraibanas

Também pode querer ler

Maria Erineide Aleixo e Andressa de Oliveira receberam alta, nessa segunda-feira (18), após recuperação de um procedimento cardiológico inédito realizado no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, unidade pertencente à rede hospitalar do Governo da Paraíba. Elas foram submetidas à valvuloplastia mitral por cateter balão, procedimento minimamente invasivo, que foi realizado na última sexta-feira (15) para correção de uma redução no diâmetro da válvula aórtica (que se abre com cada batimento cardíaco para permitir a passagem de sangue do coração para o corpo). A correção se deu por meio de dilatação com um cateter balão, que reduziu a gravidade do estreitamento.

A estreia desse procedimento minimamente invasivo foi realizada pelos cardiologistas intervencionistas Thiago Lisboa, Fúlvio Petrucci e Glauco Gusmão. Segundo Thiago, esse tipo de intervenção é indicada para pacientes que têm estenose mitral grave (válvula estreita) de etiologia reumática. Ele explicou que aqui no Brasil a causa mais comum dessas estenoses é em pacientes que tiveram febre reumática há alguns anos atrás que, em seguida, evoluiu com esse acometimento das válvulas cardíacas.

“O acometimento dessas válvulas geralmente ocorre quando os pacientes ainda são muito jovens. Então, às vezes, pacientes precisam de quatro ou cinco cirurgias cardíacas para trocarem essas válvulas até chegarem nas idades mais avançadas. Já a valvuloplastia mitral por cateter balão permite que esses pacientes passem um bom tempo sem precisar de novas intervenções, reduzindo assim a morbimortalidade”, pontuou o cardiologista intervencionista.

Caso o procedimento minimamente invasivo não estivesse disponível, as duas pacientes iriam passar pela cirurgia convencional para troca da válvula mitral, o que traria mais riscos, desconforto e um maior tempo de recuperação pós-cirúrgica. “Realmente foi muito importante começar a realizar esses casos aqui no Hospital Metropolitano. Fico feliz em dizer que agora essa é mais uma opção terapêutica oferecida de forma 100% SUS para os casos de estenose em pacientes da nossa Paraíba”, frisou.

Andressa de Oliveira, uma das pacientes que passou pelo procedimento inédito, relatou que, apesar de ter a febre reumática desde a infância, só descobriu a doença por volta de seis meses de gestação, pois se cansava muito. Após o parto, ela passou mal e o médico descobriu que era a febre reumática e que as válvulas do coração dela já estavam atingidas.

- Publicidade -spot_img
- Publicidade -

Últimas

Lula diz que Bolsonaro “não volta mais” à Presidência da República

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (2) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou R$...
- Publicidade -spot_img

Relacionados

- Publicidade -spot_img