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Vereadora Jô Oliveira é a única paraibana selecionada no edital “Pretas no Poder” do Odara – Instituto da Mulher Negra

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O projeto Pretas no Poder: Participação Política, Representatividade e Segurança de Ativistas Negras, é organizado desde 2021 pelo Odara – Instituto da Mulher Negra, organização sediada em Salvador. Foram 08 mulheres selecionadas no Nordeste para participar do projeto, da Paraíba, a vereadora e pré-candidata a reeleição, Jô Oliveira (PCdoB) foi à única selecionada.

O projeto tem o objetivo de fortalecer a representatividade através da participação política de mulheres negras pré-candidatas e defensoras de direitos humanos nas regiões Nordeste e Amazônia. Para tanto, tem em vista ações e agendas de apoio e fortalecimento de campanhas eleitorais, de mandatos e atividades políticas; bem como a mobilização de setores da sociedade civil para o enfrentamento à violência política de raça e gênero, que tem como principal alvo as mulheres negras.

Joyce Souza, atual coordenadora do Projeto Pretas no Poder, destaca que, para além de uma perspectiva de garantias à disputa eleitoral e permanência segura no cumprimento de mandatos eletivos e da vida política de modo geral de lideranças negras, o Pretas no Poder visa a construção de uma narrativa a respeito do projeto de nação.

Para a vereadora Jô Oliveira o projeto é uma iniciativa muito importante de fortalecimento da participação política e de ampliação da representatividade das mulheres negras nos espaços políticos.

“Acho que foi 2009, que a filosofa e escritora Sueli Carneiro escreveu o ensaio “Mulheres negras e poder: Um ensaio sobre a ausência”. Neste texto ela fala não só da baixa representação, mas também das mulheres negras que, mesmo presentes na institucionalidade, foram interrompidas por questões advindas das discriminações de raça e de gênero. O projeto Pretas no Poder é um grande apoio, para todas as mulheres negras que se colocam na disputa política”, destacou Jô Oliveira.

O Odara – Instituto da Mulher Negra é uma organização negra feminista, centrada no legado africano, sediada em Salvador, na Bahia. O Instituto surgiu em 2010 com o compromisso de atuar pelo fortalecimento da autonomia e garantia de direitos das mulheres negras, e pelo enfrentamento às violências raciais e de gênero.

A partir desta visão, desenvolve e apoia programas, projetos e agendas que têm por objetivo combater e atenuar os efeitos do racismo, sexismo, LBTfobia e formas correlatas de opressões, que provocam um conjunto de desvantagens para a população negra, e em especial para as mulheres negras.

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