O pedido de revogação da prisão do advogado Pedro Mário Freitas Alves (foto), que atropelou um motoboy em 3 de março em Campina Grande, foi negado pelo juiz Horácio Ferreira de Melo Júnior.
Pedro foi indiciado por tentativa de homicídio qualificado, ameaça, calúnia, injúria e dano qualificado.
Na noite do crime, ele dirigia na contramão, apresentava sinais de embriaguez, e atropelou a vítima possivelmente de forma proposital, ainda descendo do veículo para agredir o motoboy. Tudo foi flagrado por câmeras de segurança.
Em depoimento, o acusado relatou que havia sido assaltado minutos antes de atropelar o motoboy, no bairro do Catolé, e as imagens de circuito de segurança mostram o momento em que Pedro deixa o local para perseguir a vítima.
Pedro insistiu que o trabalhador entregasse um celular que, segundo ele, teria sido roubado no bar.
“O motorista gritava para que eu devolvesse o celular dele e eu não entendia por que aquilo estava acontecendo”, relatou o motoboy.
O advogado era assessor jurídico da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e do Hospital de Trauma de Campina Grande, mas foi afastado das duas funções após o crime.