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PF demorou 16 horas para ir a sítio que escondia fugitivos de Mossoró

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A Polícia Federal (PF) demorou 16 horas para chegar ao sítio onde estavam escondidos Deibson Cabral Nascimento, o “Deisinho” ou “Tatu”, e Rogério da Silva Mendonça, conhecidos como os fugitivos de Mossoró, cidade no Rio Grande do Norte. A informação foi revelada pelo Fantástico, que ouviu homem preso acusado de ajudar os foragidos, o mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, e acompanhou as investigações do caso de perto.

Segundo a revista eletrônica, Ronaildo foi parado em uma barreira policial na cidade de Baraúna, em 23 de fevereiro, por volta das 13h45. No momento, ele contou aos policiais que os foragidos estavam no sítio, localizado na zona rural do município.

Ele foi liberado e chegou a levar mantimentos para Deibson e Rogério, como relatou em depoimento prestado às 22h18. O mecânico contou que foi, por volta das 16h30, 17h, ao sítio e levou “mortadela e bolacha”.

Um grupo de elite da PF foi ao local às 5h40 do dia 24, 16 horas após receberem a informação do paradeiro dos fugitivos, que não estavam mais no local. De acordo com policiais ouvidos pela reportagem, o tempo foi um fator essencial para que os criminosos escapassem.

Em nota, a PF rebateu a acusação de que teria demorado para realizar a operação e garantiu que Ronaildo foi monitorado por todo o tempo desde a abordagem na barreira.

“Fui obrigado”

O mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, preso acusado de ajudar os dois presidiários que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, falou pela primeira vez sobre o caso. O Fantástico conseguiu o depoimento prestado à polícia. O investigado confirmou que auxiliou Deibson Cabral Nascimento, o “Deisinho” ou “Tatu”, e Rogério da Silva Mendonça.

“Estávamos eu, minha esposa e meu menino pequeno. Quando eram umas 11 para 12 horas, a gente estava quase dormindo e quando demos fé, invadiram a porta, entraram para dentro e pegaram eu e minha esposa. Eles disseram que se a gente não fizesse o que eles me mandassem, eles iam matar eu, matar minha família. Aí eu fui obrigado a ficar assim”, detalhou o homem em entrevista ao Fantástico.

Ele disse que foi abordado pelos dois fugitivos, os quais mandaram ele voltar para a casa em Baraúna e passar no sítio todos os dias com mantimentos para eles. No dia em que foi abordado pela polícia e falou que os fugitivos estavam na casa dele, Ronaildo ficou oito horas livre antes de prestar depoimento à Polícia Federal e passou no sítio para levar “mortadela e bolacha” para os foragidos.

A esposa do homem, Francisca Elizandra Miranda, também falou com os policiais. Segundo o relato dela, o marido recebeu R$ 5 mil “dos criaturas”. “Um deles pediu uma conta e falou ‘vou mandar R$ 5 mil para você. Você tire R$ 400, que foi a sua despesa, que eu acho que você gastou e o resto você deixe no mesmo local”, explicou o mecânico.

A ligação supostamente seria de Gustavo, membro do comando vermelho que também mora na cidade. Segundo depoimento de Francisca, ele afirmou que mandaria “um dinheiro para entregar para os meninos”, que seriam os dois fugitivos.

📝 Metrópolis

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